Heróis (parte 1)

Pensei muito em como começaria a falar de meus heroís e decidi que um texto não bastaria e que precisaria dividí-los e assim farei. Começarei falando das minhas heroínas, poderia começar pelos heroís, mas na tênue linha de influencia essa gritou mais alto, não são mais importantes um que o outro, se completam.
Começar por minha mãe pode parece óbvio e talvez seja, mas foi quem lutou desde nova, foi guerreira e virtuosa, quem deixou que aqui eu nascesse e crescesse em um lar, não apenas em uma casa, me ensinou a ser mulher, tão diferentes somos que iguais somos.
A ordem não será de importância, apenas a ordem que minha mente andar e mandar.
Emma Smith, criticada por muitos, mas não existiria mulher que diante de tanta injustiça contra seu marido, perda de filhos e tantas dificuldades pessoais ainda tivesse tempo para ajudar, consolar quando precisava de consolo, secar as lágrimas dos pobres e aflitos quando as suas lágrimas corriam e ninguém via.
Julie B. Beck, não consigo achar palavras para descrevê-la, mas queria ter a honra de passar no olhar e nas palavras o que ela transmite a milhões de mulheres.
Rainha Elizabeth, aquela que deixou amores, viveu pelo seu país, escreveu seu nome na história, lutou contra todos tinham medo. Mais uma guerrereira: Joana D' Arc. Ter coragem e lutar seja qual for a luta a travar. Morrer por uma causa justa e nobre.
Jane Austen, escritora magnífica de histórias da qual queria ser personagem e se pudesse escolher seria sua primeira criação: Elizabeth Bennet (Orgulho e Preconceito) e viver e ser tão centrada quanto as duas, criadora e criação. Talvez tenha traços delas, mas meu final há de ser o de Elizabeth, não porque Jane desmereça, infelizmente não achou seu grande amor e o que achou por motivos que não entendo não lutou e ficou só a vida toda e ainda em vida conheceu a filha mais velha de seu ser amado que era sua fã e tinha seu nome. Soube escrever histórias como ninguém, descreveu solidão e conquista como poucos.
Melanie C, Mel C ou Sport Spice, como quiser, a mais talentosa Spice Girl e inteligente também é dela a frase que descreveu o que nunca consegui passar aos que antes me perguntavam porque não saía para barzinhos para arrumar um namorado, quando questionada por um repórter porque não fazia como as demais Spices, saia e se divertia a resposta foi "não encontrarei alguém para passar a vida toda em um barzinho". Questionaram sua sexualidade, provou ser mais mulher que muitas que vendem o corpo e não a inteligencia e talento, a última Spice a ser mãe, mas a mais coruja. O tipo de mulher que cuida do marido e da filha. Mostrou que ser mulher não é ser como todos querem que sejam.
Aurélia Camargo, Senhora de José de Alencar, mais uma que entra na lista, não foi real, até onde sei, apenas uma personagem que conheci no livro e que me fascinou.
Escreveria páginas, demandaria tempo e ainda quero fazer isso, tavez um livro e melhor descrever cada mulher que me faz mais mulher hoje. Que me faz sentir e gostar tanto de ser mulher. Se pudesse assim seria: forte, amável, mãe e virtuosa como minha mãe, Emma Smith, Julie B. Beck; inteligente, sonhadora, guerreira e forte como Jane, rainha Elizabeth, Elizabeth Bennet, Joana D'Arc, Olga e Aurélia Camargo. Bela, charmosa e talentosa como Melanie C e ainda adiciono na lista Vanessa Carlton, Anne Hattway, Sandra Bullock entre outras; depois dos quarentão tão bem fisicamente (e se financeiramente também não for pedir muito) Madonna, Cristiane Torlone, Angelina Jolie... Simpática como Patrícia Poeta.
Existem tantas outras que se aqui escrevesse viraria um livro e cada uma um capítulo do por que parecer com elas.
Bom é ser mulher, sonhar e sentir sem medo. Amar mesmo sem ser por um aguém específico, Comer brigadeiro de colher e chocolate e sentir tão feliz e depois culpada e gorda. Poder sentir o inocente sorriso de um bebe e saber que é seu ou um dia poderá ter um seu. Sofrer com tanta injustiça e ser forte. Ser frágil e chorar sem medo. Ter dois sapatos pretos, aproveitar liquidação, querer ser a mais bonita da festa, ser apenas a mais delicada e frágil, ser forte e vencedora. Ser mulher.